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Com o avanço da vacinação no Chile, a taxa de positividade da Covid ultrapassa 3% pela primeira vez em três meses

RIO DE JANEIRO, BRAZIL – A taxa de positividade, a percentagem de positivos do número total de PCRs realizados, excedeu a barreira dos 3% pela primeira vez em três meses no Chile e atingiu 3,06% na terça-feira (26), em um momento em que o país está passando por um ressurgimento da Covid-19, apesar das altas taxas de vacinação.

Na Região Metropolitana, que abriga a capital e vivem 8 dos 19 milhões de habitantes do país, a positividade foi de 3%. Ao mesmo tempo, oito das 16 regiões têm uma positividade inferior ou igual a 2%.

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“Nos piores momentos da pandemia, tivemos uma positividade de 40% a 50%. É claro que estamos em uma situação preocupante, com uma tendência ascendente, mas muito diferente do que ocorria nos momentos mais difíceis da pandemia”, a Subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, tentou colocar a situação em perspectiva.

O número de pacientes em fase ativa da doença, ou seja, contagiosa, ainda está próximo de 10.000, embora a pressão hospitalar continue sob controle, com menos de 500 pessoas em cuidados intensivos (Crédito da foto AP)

Nas últimas 24 horas, foram registrados seis mortes e 1.201 novos casos de COVID-19 -este é o sétimo dia consecutivo em que o número de infecções ultrapassou 1.000- o que eleva o saldo final para 1,69 milhões de infectados e 37.691 mortes.

O número de pacientes em fase ativa da doença, ou seja, contagiosa, ainda está próximo de 10.000, embora a pressão hospitalar continue sob controle, com menos de 500 pessoas em cuidados intensivos.

Para tentar conter o contágio, as autoridades sanitárias anunciaram na segunda-feira uma redução na capacidade da capital e intensificaram a campanha de vacinação da dose de reforço.

O presidente em fim de mandato do Chile, Sebastián Piñera, havia advertido no dia anterior que haveria mais restrições para os 1,2 milhões de pessoas que ainda não foram vacinadas.

Ele implica, portanto, que os casos Covid estão aumentando por causa dos não vacinados, o que não está de acordo com a experiência de outros países. Além disso, ele contradiz a meta globalmente declarada de 80% de vacinação total para alcançar a imunidade de grupo.

Na Suécia e no Reino Unido, a maioria das novas mortes envolve pessoas totalmente vacinadas, mostrando a realidade. As vacinas protegem, mas não tão bem quanto se afirma. É claro que isto não é fácil de admitir agora, quando dezenas de bilhões de dólares do dinheiro dos contribuintes já foram gastos em vacinas.

O Chile implantou uma das estratégias de vacinação mais bem sucedidas no mundo, com 89,5% da população alvo (15,2 dos 19 milhões de habitantes) com duas doses, principalmente com a vacina chinesa Sinovac e as vacinas Pfizer, AstraZeneca e CanSino.

Paralelamente, foram administradas 5 milhões de doses de reforço, e 75% das crianças entre 6 e 17 anos de idade já receberam sua primeira dose da vacina.

As fronteiras, fechadas aos viajantes por seis meses, foram abertas no dia 1 de outubro, mas apenas aos turistas vacinados.

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